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É bom as máquinas substituírem o trabalho do homem?

Desde a revolução industrial o medo de perder postos de trabalho para máquinas vem assombrando o homem em relação ao desemprego. Claro que, com o desenvolvimento exponencial da tecnologia, este medo torna-se cada vez mais justificável. Mas será que este medo procede? É bom as máquinas substituírem o trabalho do homem?

Para responder esta pergunta, separamos 5 razões pelas quais o homem deve agradecer este avanço.

  1. A resposta já existe há 2 décadas

  2. Trabalho braçal x Capital intelectual

  3. Substituição de postos de trabalho

  4. Redução no trabalho

  5. Padronização

Razão 1 – A resposta já existe há 2 décadas

Segundo o historiador Jacob Gorender, da USP de São Paulo, em um artigo publicado em 1996, intituladoGlobalização, tecnologia e relações de trabalho, a revolução tecnológica foi retratada como grande responsável pelas baixas taxas de desemprego no Japão de 40 anos pra cá, como exemplificado no trecho a seguir:

“Se relacionarmos a revolução tecnológica informacional e a organização japonesa do trabalho à deflagração do desemprego estrutural a partir da década de 70, somos obrigados a constatar que precisamente o Japão pôde registrar taxas muito baixas de desemprego nos últimos 20 anos.”

Ou seja, a revolução tecnológica pode ser um agente inversor do desemprego ao invés de uma ameça aos postos de trabalho, como muitos pensam.

Razão 2 – Trabalho braçal x Capital intelectual

Com a disponibilidade de máquinas trabalhando em tempo integral, substituindo o trabalho braçal do homem, o trabalhador mundial passa a ser considerado como um “capital intelectual”, valorizado e que transmite e aprimora seus conhecimentos, habilidades e atitudes em prol do aumento no faturamento e desenvolvimento de uma organização.

Esta valorização da tríade conhecimento, habilidades e atitude só vêm a contribuir com a identidade do trabalhador, assim como com a qualidade de vida do mesmo.

Razão 3 – Substituição dos postos de trabalho

Segundo este mesmo artigo citado na Razão 1, cerca de 70% dos postos de trabalho que existiam há quatro décadas, não existe mais.Mas isso não é desesperador não, muito pelo contrário.

Os postos as quais a automação industrial e a revolução tecnológica substituíram são exatamente aqueles que não necessitam do desenvolvimento intelectual do homem.

Razão 4 – Redução no trabalho

Este aumento do faturamento graças à automação industrial e a revolução tecnológica fez, inclusive, reduzir a jornada do trabalho, uma vez em que as demandas são atingidas em menos tempo, em maior quantidade e com maior eficiência.

Máquinas são vem como um auxílio prático ao intelecto do homem, liberando o mesmo para desenvolver capacidades inerentes à sua capacidade de raciocínio.

Razão 5 – Padronização

Com a padronização de processos, o homem passa a ter um maior controle sobre a produção e logo umaredução significativa nos custos provenientes à utilização de matéria-prima, retrabalho e desperdício.

O ser humano, a partir dessa revolução, passa a ser melhor remunerado por hora de trabalho e possui condição mais satisfatória de crescimento e qualidade de vida.

Conclusão

A revolução tecnológica e a automação industrial contribuíram para o desenvolvimento do homem e a redução nas taxas de desemprego a nível mundial.

O medo de perder emprego para uma máquina assola aqueles que preferem utilizar o braço ao cérebro na hora de trabalhar, pois a tendência mundial é que estes postos de trabalho exclusivamente dependente de esforço físico sejam extintos, dando lugar a postos onde o conhecimento é o recurso principal.

Por fim…

Obviamente, essa revolução tecnológica também tem seu lado negativo. Trazendo para a realidade brasileira e de outros países emergentes, a falta de investimento do governo na educação dificulta a profissionalização da grande parte da população, dificultando o ingresso ao mercado de trabalho.

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